De Olho No Céu
Previsões para Junho
25 de Maio de 2020
O mês da transformação
Olá a todos,

Com dois eclipses e o movimento de ocultação e reaparição de Vênus, Junho será um mês muito especial nesse ano de 2020.

Com 8 aspectos fundamentais que apresentam oportunidades, desafios e orientações, vamos abrir a consciência e olhar mais atentamente para o céu.

O primeiro aspecto importante é a oposição de Quíron com a Lua. Quíron, o significador da cura e do conhecimento ainda é o mestre das energias cósmicas do momento, transitando pela constelação de Peixes. Quíron nos fala de que podemos ver esse momento num sentido mais amplo e compreender a situação como um todo. A necessidade da reclusão e a situação de perdas e riscos constantes, levou as emoções a um patamar mais elevado que o ego, porque aumentou a empatia pela preocupação com os outros além de si mesmo. Essa abertura, que também leva a uma concentração sobre os fatos, amplia a inteligência coletiva, porque todos procuram saber com mais detalhes e o que é realmente verdade sobre os eventos.
O que torna esse aspecto de Quíron e da Lua tão positivo é o de levar a sociedade finalmente a perceber o caos gerado por tantas desinformações, e que essa busca que todos estão por encontrar um novo valor que dê sentido às suas vidas, necessita avidamente de conhecimento. E que esse não é um processo rápido, pronto, não é um post na rede social que vai trazer esse sentido, mas algo que precisa de base. E descobrindo que essa base está e sempre esteve à sua disposição.
A boa notícia é que boa parte da cura está na energia da busca e da troca do conhecimento, da interação comunitária e humanitária. A situação nos desafia a sermos humanos, no sentido mais elevado da palavra.

O segundo aspecto, formado por Urano, Mercúrio, Marte e Ceres, fala de oportunidades, mostrando que o passado pode nos ajudar a vencer o futuro.

Quando o mundo externo é perigoso e limitador o homem precisa encontrar a segurança em seu interior, assim como a capacidade de produzir alegria, seja em sua casa ou dentro de si mesmo. Os estímulos externos, rápidos e superfciais, já não servem mais, porque já não atendem a esse ser mais profundo que acaba de surgir. Ele precisa das lembranças felizes que falam de superação e vitória, sejam individuais ou coletivas, que mantenham sua fé na renovação da vida. Porque estamos todos em processo de renascimento.

Embora no plano físico estejamos em risco, o universo está nos enviando poderosas energias de cura para esse renascimento. Reforçando nossa vontade de viver, que é uma poderosa arma espiritual, vontade de enfrentar os desafios e vencer. Estamos sendo capacitados com poder, novas habilidades para dominar as dificuldades, transcender essas limitações. Cada ser vivo consciente é nesse momento um símbolo de coragem para todos. A importante lição agora é saber que estamos num reajuste cármico coletivo, portanto compreender essa responsabilidade é fundamental. Toda ação individualizada quando só leva em conta sua própria ação, ignorando o impacto que pode causar sua transgressão, está fadada ao fracasso e ainda pode arrastar como consequência muitas outras vidas. É preciso agora compreender-se como comunidade.
O terceiro aspecto, formado pela quadratura entre Urano e Saturno, aponta os desafios causados por crises inesperadas e reviravoltas no poder político, pois o passado que apresentamos na fase anterior, que evocamos através das boas lembranças para nos auxiliar a sobreviver com alegria, nos fortalecer com a promessa de que o mal é algo que sempre enfrentamos e vencemos enquanto humanidade, esse mesmo passado também pode nos assombrar quando mal utilizado.
Nas mentes despertas, mais conscientes emocionalmente do que o passado pode representar, há uma conexão com a dimensão histórica num sentido coletivo de evolução. Mas nas mentes ainda aprisionadas pelo controle, onde o sentido individual é exacerbado pelo egoísmo, a noção coletiva se limita a grupos considerados por eles privilegiados, sejam econômicos, religiosos ou até mesmo ideológicos. Para os que não conseguem alcançar nem compreender a dimensão civilizatória, a evolução da raça humana como um todo, as emoções também se encontram em estágios primitivos. São dominados pelo sentimento de medo. Não do contágio de um vírus, mas das mudanças inevitáveis que estamos nos encaminhando, e principalmente, que nesse futuro novo que se apresenta seus conceitos elitistas se tornem obsoletos, e esse é um fato inevitável. Como se apoiam no conceito de desigualdade e da existência do inimigo, agem como todo sistema formador de guerras: há os que são melhores, que devem estar à frente do mundo e os “outros”. Aqueles dentre os outros que os apoiam, podem ser poupados desde que se submetam completamente. Os que não concordam e apresentam um pensamento crítico, são os inimigos, que devem ser demonizados, odiados e destruídos. Esse passado com base eugenista, controladora e fascista, é o que aponta essa quadratura. O grande perigo, além de todos os fatores óbvios que representa perante a liberdade e os direitos humanos, é a ameaça às obras e conquistas da humanidade. Todo progresso social, o que foi criado e formado nos períodos de maior liberdade em que as forças democráticas estavam em destaque, para eles é visto como uma ameaça. Poderemos ter efeitos sociais negativos e inesperados e para o qual não estamos preparados, será então necessário desenvolver muita força interior para enfrentar essa crise.

O quarto e o quinto aspecto é formado pelo Sol fazendo 3 aspectos positivos, os apoios que ajudarão a preparar o futuro e a progredir, e 3 aspectos negativos, mostrando os desafiar e confrontos, o que poderá colocar a liberdade humana em perigo.

No quadro negativo, o Sol se indispõe com Marte, Netuno e Ceres.

Desde os tempos de Krshna que o mal na hora da batalha escolhe a força e as armas e o bem fica com a verdade e seu coração, o que não mudou e nunca irá mudar. Dessa vez os inimigos do bem estão ainda mais armados. Eles não tem apenas a força e as armas, mas a informação manipulada, o controle mental e o espaço. Sim, o espaço. Não sei como ou de que forma eles estão causando prejuízos à humanidade através do espaço, mas o fato é que a capacidade de desenvolver avanços tecnológicos e espaciais nunca foi utilizada para a melhoria da condição humana, mas sempre numa associação de lucro e de controle. O plano de controle tecnológico de massa que está em curso, já muito bem programado e com bases estabelecidas está avançado e avançando, e como sempre não visa nenhuma melhoria para a humanidade além do seu próprio lucro e poder.
Para compreender a forma como podemos agir para enfrentar e vencer essa “invasão” em nossas vidas e mentes, talvez até emoções, vamos agora nos ater aos aspectos positivos formados pelo Sol.

O Sol nos chama para dar um grito de liberdade, pois somente com ela e através dela poderemos encontrar um futuro melhor para todos os seres humanos. A liberdade começa em liberar-se dentro de si mesmo, dos carmas e fantasmas do passado e de toda falsa situação de segurança que um dia você se apoiou. Estamos diante de um Novo Mundo que exige novos humanos, onde levaremos apenas as habilidades que adquirimos e a nossa própria condição humana. Porque o maior problema que enfrentamos em resolver a crise atual está justamente devido a camada social que recusa a se libertar do passado. Estão tão apegados às suas posses e privilégios que querem construir esse Novo Mundo levando seus medos, seu fanatismo e sua agressividade. Tudo o que é e sempre foi o verdadeiro aspecto virulento de qualquer sociedade. E já não há mais espaço para nada disso.
Apoiado por Vênus, Saturno e Quíron, o Sol mostra que esse novo ser que cada um descobriu agora precisa ser apresentado e discutido por meio de muito intercâmbio. A exteriorização e o compartilhamento são a melhor forma de aprimorar e também ajudar aqueles que estão sentindo mas ainda não conseguem entender essa experiência. A interação irá trazer uma grande união que levará as pessoas a superar e vencer todas as situações. Apesar da distância física e dos problemas que ainda virão, as pessoas verão umas às outras com mais clareza e empatia. Teremos um grande envolvimento emocional coletivo, que formará uma parte importante da cura que estamos buscando.
O sexto aspecto se forma na conjunção de Vesta com a Cauda do Dragão, marcando o fim e o começo de uma era.

O que marca o início de um novo ciclo é apenas percebido com clareza no futuro. Para compreender o estopim de muitas situações, especialmente quando trazem um novo início, necessita de um certo distanciamento no tempo, quando analisamos também os acontecimentos decorrentes desse evento. Teremos nesse mês esse fato marcante.

Vesta, a guardiã do fogo sagrado, a preceptora do conhecimento espiritual elevado e a protetora do lar e das famílias, se alinha na constelação de Órion com a estrela Betelgeuse, iluminando as almas jovens e criativas a despertarem seu conhecimento para trazer à sociedade uma nova resposta aos conflitos e dualidades que enfrentamos. Os velhos padrões desgastados, que só empurram para o radicalismo e uma consequente violência, já não podem mais ser suportados. O novo irá chegar como um canto de primavera, que começa suave, entra nos corações e vai se tornando magnífico. Por isso prestem atenção aos novos quadros que irão se desenhar, as novas propostas. No show de situações que iremos assistir, algumas trágicas e horripilantes infelizmente, há a que apontará um caminho mais leve. Chegaremos num ponto crítico em que todos terão que tomar uma decisão sobre sua lealdade. Da mesma forma que a vontade coletiva dá ao Estado o poder de governar sobre todos e até subjugar o indivíduo discordante, o universo recebe a intenção consciente da humanidade, que quanto mais se amplia, mais permite a recepção das energias favoráveis.
Nada parece estar em acordo nesse momento, quando vemos o descaso dos poderes com as vidas humanas, o quanto continuam explorando e lucrando à vista de todos enquanto o povo adoece e morre. Algo precisa e irá mudar, e é o que veremos começar a acontecer no mês de junho.

O sétimo aspecto traz uma mensagem através de Mercúrio, que nesse momento orbita a constelação de Gêmeos que é o seu domicílio natural.

O mundo está envolvido no resultado de uma situação que nos levou a reorientar radicalmente a vida. O que impulsiona nossa biologia a se defender ainda não foi descoberto, mas independente do que causou toda essa situação, as perdas que todos sofremos e que ainda estamos perdendo e das múltiplas decisões e atitudes a que fomos submetidos, não é hora de repúdio, mas de realinhamento. Embora a hesitação e o conflito sejam inevitáveis, tanto interna quanto externamente, não é a hora para ser instintivo, emocional ou impulsivo, mas ser racional. Quando a vontade individual se lança contra a necessidade coletiva só o que podemos esperar é o caos. No meio de tantas mortes, a experiência de negação, de ignorar os cuidados necessários e se expôr indevidamente, já se mostrou e comprovou como negativa. Respeitar o bem é também não provocar o que é mal. Essa é a mensagem de Mercúrio.
O oitavo e último aspecto é de Plutão, o deus do submundo das almas, o responsável pelo desencarne e encaminhamento das almas da terra.

Não podemos associar Plutão totalmente à morte, visto que para ele a morte é algo secundário. Ele não se relaciona com coisas perecíveis e descartáveis como a matéria, mas é o guardião da morada espiritual e tudo o que é eterno e imperecível no universo. Tampouco é totalmente avesso e contrário às coisas materiais, aliás ele as utiliza muito para medir a qualidade dos seres, assim como o poder. Para os maus ele permite o dinheiro e poder desmedidos para que se percam de vez, assim pode livrar-se deles definitivamente quando desencarnam. Para os bons, de tempos em tempos ele passa e retira o que é supérfluo e desnecessário, para que suas almas respirem e abram a consciência e percebam o que realmente importa. Mas ele sempre mantém o primordial, o necessário para a sobrevivência humana. Como o quarto cavaleiro do apocalipse, Plutão faz sua colheita nesse momento cumprindo uma tarefa cíclica da evolução. Mas a energia de Plutão não é só a perda, essa não é a única lição que vem nos ensinar. Sua passagem desperta o que há de mais profundo em cada ser.
O que de verdade existe dentro de cada um? Há bondade? Há compaixão? Há empatia? Há aí dentro força para recomeçar apesar de todos os problemas que enfrentamos? E o mais importante, há um coração? Olhar profundamente dentro de si, com toda beleza e dor que isso pode representar, retirando dalí o que pode ajudar a si e principalmente os outros, isso é o que Plutão espera de cada um de nós. Precisamos parar de apenas lamentar e agir, colocando todo o amor que é capaz a serviço do próximo. Porque a dor do outro também é sua e oferecendo a cura você também a recebe. Só o amor e a união total irá nos retirar desse abismo. Só com muito amor, O AMOR.

Abraços estelares!
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