A astrologia é uma ciência estudada há milhares de anos, desde o início da civilização temos registro de suas atividades. Com o seu aprimoramento, os astrólogos (que também eram astrônomos), desempenhavam sua função em observar as estrelas e sua influência nas cheias e colheitas. Com o passar do tempo, muitos povos a utilizavam com seriedade para prever os ciclos, organizar seus calendários, catalogando as constelações e os planetas. Os vedas possuem os primeiros registros da astrologia, que são muito utilizados pela Cosmologia. Mas os gregos foram os primeiros a construir equipamentos de observação do céu, e também foram eles a dar um caráter definitivo às constelações, associando-as aos deuses de sua mitologia.

Astrologia é o estudo do caráter e influência das energias dos astros e estrelas, recebidas através da luz solar, alinhada à cintura da Terra. Tanto os vedas quanto os gregos observaram que a Terra, por seu constante movimento, desloca-se de seu eixo de tempos em tempos, o que conhecemos como Precessão dos Equinócios. Devido a esse fenômeno natural, a Terra vai alinhando-se, gradualmente, em posições diferentes na recepção da luz solar. Portanto, a cada 70 anos aproximadamente, a Terra desloca-se 1 grau da faixa zodiacal, seguindo o sentido anti-horário. Atualmente, em 21 de março, estamos alinhados a 9 graus da constelação de Peixes. Caminhamos para Aquário, por isso a tão famosa Era de Aquário, amplamente comentada e esperada pelos exotéricos.

A Precessão dos Equinócios não apenas desloca a Terra em relação às constelações em seu sentido horizontal, mas também verticalmente, por isso temos mais constelações na faixa zodiacal. Ao todo são 24 constelações, mas consideramos apenas as que possuem no mínimo 7 graus de iluminação. Elas também possuem tamanhos diferentes, outro fator observado pelos gregos, que dividiram a faixa em 12 partes de 30 graus exatos, pois seus equipamentos não eram capazes de medir o tamanho de cada constelação. Com as modernas tecnologias, conseguimos não apenas medir com exatidão as alterações do eixo, mas as posições dos planetas e luminares e também o tamanho das constelações.

A Astrologia Sideral não vem trazer algo novo, pois esses temas já eram debatidos na antiguidade, que preocupavam-se em como seria no futuro. Nostradamus, conhecedor do assunto, era um grande admirador da constelação de Ophiucus, o Serpentário. O ajuste e correção da Astrologia em acordo com o céu real, é a base da Astrologia Sideral que tratamos aqui, e que levo em meus cursos e palestras. Foram mais de cinco anos para refazer os cálculos, e muitos mapas para observar os resultados. Posso afirmar que a astrologia sideral obteve mais do que êxito, mas operou verdadeiras transformações em todos os casos que abri sua leitura.

A diferença entre a Astrologia Sideral e a comum, além de todas as considerações técnicas que mencionei, está também muito ligada à energia que percebemos no o universo. Como se uma nova forma, mais concreta, evoluísse de nós mesmos e abrisse uma forte conexão com o que chamamos de alma. Não me coloco mais contra a astrologia comum, pois compreendo que nem todos estão preparados para essa transformação, o encontro com a “picada da serpente” de Ophiucus, seguindo o braço de Órion rumo a uma nova jornada.

Agradeço a todos que chegaram até aqui, fiquem à vontade para acompanhar todas as nossas informações e conhecimentos. Podem também escrever e participar.


Abraços estelares!